Employer branding é a estratégia para construir uma reputação positiva da sua marca empregadora. Se esse é um dos seus desafios e você está em busca de um ponto de partida, comece olhando para a cultura da sua empresa. Ela vai garantir que o sonho que você vende não acabe se transformando em pesadelo.
Por quê se fala tanto em Employer Branding?
Tem uma frase famosa que diz que, quando você acha que encontrou todas as respostas, vem a vida e muda as perguntas. Foi bem o que aconteceu nos últimos anos. Com a pandemia, as prioridades das pessoas mudaram. O mundo mudou. Na perspectiva do mercado de trabalho, em específico na área de recrutamento, uma dessas mudanças é o peso atribuído à cultura organizacional.
De acordo com estudo do LinkedIn, houve 67% de aumento no engajamento de publicações que mencionam a cultura das empresas em comparação à 2019.
Também realizamos uma pesquisa com 180 pessoas estudantes da Trybe para entender a principal motivação para elas se inscreverem em vagas de tecnologia e o resultado: a cultura apareceu como destaque em 58% das respostas.
Fazendo bem feito dentro de casa para depois mostrar ao mundo
Então como usar a cultura na estratégia de employer branding? Comece analisando como as pessoas colaboradoras enxergam a cultura e se sentem em relação à empresa.
Para acessar esse precioso conhecimento, mantenha canais de comunicação contínuos com seu time. Pesquisas periódicas, bate-papos em grupo… Avalie a melhor forma de escutá-lo! E coloque os aprendizados em prática para reinventar a cultura, se necessário, e evoluir conforme as necessidades que aparecerem.
Por exemplo, entenda qual é a percepção do seu time com relação a flexibilidade de horário e a opção de se trabalhar de onde quiser. No relatório de tendências do LinkedIn, quando as pessoas colaboradoras estão satisfeitas com esse ponto, a chance delas recomendarem a empresa como empregadora é 2x maior.
Os valores da empresa também precisam estar nítidos para todo o time antes de comunicá-los para o mundo. Aqui na Trybe, por exemplo, todos os nossos valores e a aplicação deles no dia a dia são a base da nossa avaliação de performance. E isso vale para absolutamente todos os cargos!
“Pessoas Estudantes em primeiro lugar” é um desses valores. Significa que é alto o nosso comprometimento com a história de cada estudante no longo prazo. Também temos obsessão por entregas de excelência, que surpreendem positivamente e superam expectativas em cada passo da jornada conosco.
Algumas ações que mostram esse valor: priorizar estudantes em nossas decisões, medir a satisfação e aprendizado todos os dias, exercitar a escuta ativa, entre outros.
Ele orienta cada pessoa do time e, para a estratégia de employer branding, se transforma em histórias genuínas que divulgamos em canais importantes para atração de novos talentos, como nosso LinkedIn.
O contrário também é verdadeiro: se a estratégia de employer branding for muito bonita só no papel, com os valores do negócio representando palavras vazias, o quanto essa construção é sustentável a longo prazo?
A verdade é que não dá para “mascarar” essa situação por muito tempo. Sites como Glassdoor oferecem um espaço seguro para que as pessoas sejam transparentes sobre os ambientes em que trabalham.
Por falar nisso, você sabe qual a nota da sua empresa no Glassdoor?
Bônus: a cultura mantém as pessoas no time, atrai talentos e ainda ajuda na seleção
Quando você entende que a cultura da sua empresa é sólida, reflete o dia a dia, que os valores orientam como o time se relaciona e toma decisões, você tem a base para desenhar sua estratégia de employer branding, colocando no papel o que é vivido na prática.
E tem mais, a cultura também permeia todo seu processo de contratação.
Quando você procurar por novos talentos, certifique-se de que a adesão cultural da pessoa será certeira, desde o dia 1. Ou melhor, desde o dia 0: durante o processo seletivo, você já pode focar na trajetória dela, nos valores e comportamentos que ela revela durante as entrevistas para entender se existe um match.
As entrevistas de fit cultural são um ganha-ganha a longo prazo: você recruta pessoas que se identificam com o ambiente, que se tornam promotoras da empresa e com maior probabilidade de se sentirem motivadas. Principalmente na área de TI, que apresenta um dos turnovers (taxa de rotatividade de pessoas colaboradoras na empresa) mais altos do mercado, é super importante esse alinhamento.
Nessa fase, são observadas principalmente as habilidades socioemocionais. Ou seja, como as pessoas reagem nas situações do dia a dia.
Na Trybe faz parte do currículo das pessoas estudantes o desenvolvimento de soft skills, como inteligência emocional, comunicação, colaboração, pensamento crítico, criatividade e liderança. Para recrutar pessoas desenvolvedoras em início de carreira com a gente, fale com uma pessoa especialista!
Em resumo: ter uma cultura sólida, com valores alinhados e praticados por todas as pessoas da empresa, se torna uma vitrine para atrair talentos e fortalecer o employer branding!
Sabemos que construir uma boa estratégia de employer branding é um desafio para empresas de setores e tamanhos diferentes. Começamos falando sobre cultura porque ela é a base de tudo, mas aguarde que em breve vem aí outros conteúdos sobre marca empregadora para que em conjunto possamos evoluir cada vez mais! 🚀
